Cabeça na almofada, o quarto ás escuras. Corri as cortinas para deixar o sol e a luz lá fora. O telemóvel descansa na banquinha de cabeceira, bem longe da minha mão, como há tanto não ficava.Tenho a certeza que já nem ele está habituado a estar ali. Desligado, não pode fazer qualquer som, por mais que lhe peça em pensamentos idiotas por um bip, por mais pequeno que seja. (onde é que já se viu?)Mas é a única forma de parar de querer deixar sair palavras atrás de palavras até que elas te forcem a uma qualquer reacção.
Após tanto tempo, reina de novo o silêncio entre a distância dos nossos mundos.Agora percebo até que ponto as tuas palavras me pareciam um abrigo, e me serviam de chão.
Agora percebo, que enquanto achei que podia seguir até aí onde estás, e depois voltar para trás como no jogo infantil do toca e foge, eu estava apenas a algemar todos os pedaços do que és, àquilo que sou.
Fazer-te a melhor parte de mim tornou-se tão fácil e automático, que nem dei por tal coisa.
Após de tanto tempo, o silêncio mata-me com mais eficácia que as tuas próprias palavras mais amargas.
Eu disse-te que gostava mesmo de ti, lembras-te?
O que é suposto fazer agora? Que esperas mais de mim?...
«...Não me importo com mais nada...Se és direito ou o avesso...Se tu fores o meu final, eu serei o teu começo.(...)»
Espera que fiques sempre à espera dele, que não te vás embora e que nunca o deixes...
ResponderEliminarComo eu sei tão bem o que isso é!!!
Como eu sei que isso magoa o coração...
Mas um dia partimos de vez, olhamos para dentro de nós e sabemos que temos de partir, que temos de tentar ser felizes.
Esquecer, talvez nunca... O amor foi dado a alguém que não o soube guardar.E nós esperamos, cansadas até não poder mais.
Hoje talvez seja dia de partir, ou amanhã.
olá , vou-me derreter . :')
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