domingo, 8 de agosto de 2010

Até Já,





Faz-te forte, dizes-me. Faz-te forte, dizes-me agora no silêncio de palavras que já nos é conhecido. Nenhum de nós estranha que as palavras soem de dentro, porque sempre foi assim. Sempre teve de ser assim. Faz-te forte, ressoa cá dentro vindo de ti, e eu sei que está na hora de ires novamente.




Faço-me forte. Faço-me forte agora que sei que é só um até já, e os "até jás" não doem assim tanto, pois não? Não nos mudam tanto, pois não? 
Afinal hás-de voltar. (mesmo que não voltes tu.)




(e eu tenho, tenho o meu atado a ti.)



4 comentários:

  1. Realmente tens razão. Se calhar as pessoas que aparecem no nosso caminho de repente e partem, não são as certas e só vêm ocupar o lugar delas e ensinar-nos a crescer e a não desistir encontrar o amor sincero e total, sem barreiras.
    O que acaba por vir, depois, é sempre bem melhor (:

    gostei muito muito do teu texto.
    Beijinhos.

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  2. Tudo acontece por um motivo, até mesmo as despedidas amargas e tristes.
    Obrigada pelo selo!

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  3. tenho de te dizer que absolutamente adorei o comentário que fizeste ao meu post no letras no caminho. genial, genial.

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  4. não deixes o coração atar-se, atado não consegue bater!

    gostei =)

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