Quando acordo, nem sei, estás em mim.
Se adormeço, não posso explicar, estou em ti.
E se é difícil de acreditar
Muito mais o é esperar.
Eu sei que digo que estou bem
Na verdade talvez esteja...
Mas por vezes aquela saudade vem
Aquela distância ameaça
E vai-se a certeza.
Oiço todas as múscicas vezes seguidas
Aproveito cada palavras delas,
Melhores são as tuas palavras consentidas´
Pelas minhas esperanças acomodadas.
Nada perguntam.
E eu de nada posso saber.
Ignoro cada vez que acho que nos perdemos
E continuo lá para te ouvir
Para te compreender.
Não é duro, nem sequer complicado.
És simples para mim
Mas ainda tens tanto guardado
Que o tempo se esgota mesmo antes do fim.
Promessas são cruéis, prometem-te, no futuro.
Mas entre ele e o presente
Existe aquele muro...
Separa-me do que cativa realmente
E eu canso-me do mundo.
Penso tanta coisa errada.
Ou estou certa demais...
Sem partida, nem chegada
Continuo na ânsia dos nossos dias especiais...
Sei que esperas do meu lado
Ou o tempo mantêm-te afastado...
ambos sabemos que não há mais que o sentimento
Algo puro (?) sem fundamento.
Então a cada hora que passa
Quando num movimento me lembro de ti...
Quando me pergunto se estás a pensar em mim
É aí que me apercebo que começo a precisar.
Das tuas palavras
Da tua escassa voz
E do bem que desenrolas em mim...
Se tiver de ser, que seja assim.
Fica só sabendo que não sei se vais gostar
de saber o que me fizeste sentir...
Agora eu preciso de ti.
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