Tinha as faces rosadas e o coração debruçado para o mundo. Na ponta do seu nariz uma curiosidade aguda, e na roda da sua saia canções trauteadas em voz fina e doce.
As palavras que usava eram das mais simples, mas ainda assim, tinham um brilho qualquer, e as lágrimas que lhe rolavam pelos olhos sem razão, naquela altura ainda brilhavam.
As mãos desenhavam círculos no ar, e as gargalhadas eram contínuas e disparatadas…mas pelo menos eram gargalhadas completas. Com som de gargalhada, com trejeito de gargalhada, com sentimento de gargalhada.
Atrelado a si trazia amores que desconhecia, e com que nunca antes se encontrou até se desencontrar da inocência que lhe rolava pelas mãos, em ventanias desenfreadas…
Tinha as faces rosadas e o coração debruçado para o mundo. No bolso de trás guardava a alegria, e nas cores do seu olhar uma vontade de viver que nem ela via.
Gostava do brilho da lua, e do calor morno do sol. Gostava de viajar e ver as casas, as árvores, a ficarem para trás, sem conseguir ao mesmo tempo guardar a ansiedade de chegar.
Mas do que melhor me lembro era que ela tinha as faces rosadas e o coração debruçado para o mundo.
O que eu fiz por guardar de si o tempo roubou-me.
E eu não me lembro de quando a conheci…Mas sei que ela já fez parte de mim.
Um dia quando acordou, as faces estavam brancas e frias. E o coração tinha-se fechado para que o que guardava lá dentro não se partisse…Ainda assim, tremeu de tal forma que todas essas coisas que ela tinha tão bem arrumadinhas nas prateleiras certas, nas caixinhas correctas, nas vitrinas bem limpas e brilhantes, caíram e se partiram.
Um dia, quando abriu os olhos, as suas mãos estavam vazias. E as suas gargalhadas tinham fugido. E as suas lágrimas pareciam doer-lhe como água a ferver.
Todos os amores que desconhecia, apareceram-lhe como por magia, e puxaram-na, e empurraram-na, e eu sei que ela se perdeu algures…
Nunca mais a vi depois desse dia…Nunca mais a senti depois desse dia.
E eu sei que ela já fez parte de mim.
As palavras que usava eram das mais simples, mas ainda assim, tinham um brilho qualquer, e as lágrimas que lhe rolavam pelos olhos sem razão, naquela altura ainda brilhavam.
As mãos desenhavam círculos no ar, e as gargalhadas eram contínuas e disparatadas…mas pelo menos eram gargalhadas completas. Com som de gargalhada, com trejeito de gargalhada, com sentimento de gargalhada.
Atrelado a si trazia amores que desconhecia, e com que nunca antes se encontrou até se desencontrar da inocência que lhe rolava pelas mãos, em ventanias desenfreadas…
Tinha as faces rosadas e o coração debruçado para o mundo. No bolso de trás guardava a alegria, e nas cores do seu olhar uma vontade de viver que nem ela via.
Gostava do brilho da lua, e do calor morno do sol. Gostava de viajar e ver as casas, as árvores, a ficarem para trás, sem conseguir ao mesmo tempo guardar a ansiedade de chegar.
Mas do que melhor me lembro era que ela tinha as faces rosadas e o coração debruçado para o mundo.
O que eu fiz por guardar de si o tempo roubou-me.
E eu não me lembro de quando a conheci…Mas sei que ela já fez parte de mim.
Um dia quando acordou, as faces estavam brancas e frias. E o coração tinha-se fechado para que o que guardava lá dentro não se partisse…Ainda assim, tremeu de tal forma que todas essas coisas que ela tinha tão bem arrumadinhas nas prateleiras certas, nas caixinhas correctas, nas vitrinas bem limpas e brilhantes, caíram e se partiram.
Um dia, quando abriu os olhos, as suas mãos estavam vazias. E as suas gargalhadas tinham fugido. E as suas lágrimas pareciam doer-lhe como água a ferver.
Todos os amores que desconhecia, apareceram-lhe como por magia, e puxaram-na, e empurraram-na, e eu sei que ela se perdeu algures…
Nunca mais a vi depois desse dia…Nunca mais a senti depois desse dia.
E eu sei que ela já fez parte de mim.
:'$ E eu não me lembro de quando a conheci…Mas sei que ela já fez parte de mim. :$
ResponderEliminarpara onde foi essa menina?
ResponderEliminarO problema é esse...É eu não ter a mínima ideia para onde ela foi...De não saber onde a procurar...
ResponderEliminarMas eu sei, que ela ainda existe...Nem que seja só nos pedaços seus que guardo...