sexta-feira, 16 de julho de 2010

You're dead.

Tornavas a vidinha demasiado simples, tão simples que chegava a ser fácil se tivesses uma capacidade de aceitação acima da média.
Eu não a tinha, e tu sabia-lo.Mas enquanto fosse possível manter isso guardado estava (quase) tudo bem.
És difícil de amar. Quase impossível. Não são os outros que não te tentam amar, és tu que actuas sobre ele com erva daninha. Não te apercebes que fazes com que todas as forças sejam deitadas fora, que obrigas a que te deixem para trás. Actuas como pântano espesso no teu próprio coração. Tu deixaste-o lá atrás não foi? Continua a substituir. Anda por aí, convencido de que o teu caminho é longoe está a ser percorrido da melhor maneira.
Quis aprender-te. Salvar-te sabe Deus de quê!
Há medida que conjugo os verbos no passado o peito começa a fechar-se outra vez. Fechou para obras sem prazo de reabertura.
Ainda me sento entre o desespero de duas soluções, uma mais inantigível que a outra. Tenho saudades tuas (?). Gosto de ti (?). Fazes falta (?).
Que diferença faz...(?)
Nunca soubeste e nesta vida não hás-de conseguir saber quanta vida essas palavras trazem. (e quanta morte tu lhes ofereces.)




The last time. You're dead.

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