sábado, 25 de dezembro de 2010

I'm such a Fool




"Did I said that I need you?
Did I said that I want you?
Oh If I didn't I'm a fool, you see..
No one knows this more than me."


Stay with me. Let's just breath.



(can you? please...?)

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Acompanhada.


*

"So brown eyes I hold you near
Cause your the only song I want to hear
A melody softly soaring through my atmosphere."

*

Por mais que tenha repetido esta pergunta em dias menos bons, nunca pensei nela
como uma possibilidade. Via-a nascer lá do fundo, e pequenina ela ficava lá, apenas a sustentar-me umas horas, enquanto o sol não nascia e eu seguia como sempre.
Aprendi umas quinhentas formas de andar até aqui, e de cada vez que aprendia uma nova esquecia a anterior. Deve haver algum motivo pelo qual nunca esqueci a forma como andava no teu peito.
Hoje voltei a ver essa pergunta. Mas agora ela aparecia vinda de trás de mim. Bateu-me ao de leve no ombro e sussurrou-me palavras suaves e suspiradas. Palavras que não apenas me sustentavam, mas me queriam dar um impulso repentino para o topo do mundo, eu tenho a certeza.
E agora não me sai da frente. Para onde eu vou, ela vai. Senta-se ao meu lado no sofá, lê, espreitando por cima do meu ombro, o livro que eu leio, embala-me á noite, puxa-me os cantos da boca e desenha-me na face um dos sorrisos mais abertos e espontâneos que alguma vez tinha visto no espelho, está em todas as minhas risadas, vive nas minhas conversas, acende-me a luz até quando estou numa rua qualquer. Mexe-me os pés e faz-me dançar, rodar, e até cair. Faz-me ridícula e marca presença nas minhas lágrimas, que ganharam uma certa cor. 
E a minha mãe diz que acordo bem disposta, mas mal sabe ela que eu acordo acompanhada e isso é que faz a diferença.
Enquanto essa questão cresce eu fico subjugada no seu regaço, e por mais que a queira agarrar e colocar no espaço livre entre as aurículas e os ventrículos, ela parece-me agora grande mais.
Olha-me lá do alto com aqueles olhos adoçados, no momento em que as suas palavras embatem na minha caixa torácica e provocam fogo de artifício. 
E se...?, sorri-me ela. E se?, lança-se para mim como uma criança para as pernas da mãe á saída da escola. 
E entra-me ali por dentro, devastando todos os medos, aquando o teu sorriso embate nos meus olhos feito brilho Primaveril. Como é que eu te posso fazer entender?
Não se trata de uma só coisa, mas de um universo cheio delas que se move a cada acto que ousas realizar. Uma parafernália de perspectivas que repentinamente os meus olhos alcançam.
O horizonte deixa de ser horizonte e torna-se apenas qualquer coisa que está ali, que já não me impõe limites.
E se...? E se estivermos a deixar isto fugir? E se...não o pudermos fazer?
E se...se não existir mais ninguém que me possa voltar a dar este sopro de vida, esta vontade de viver. E se, se tudo isto for o tipo mais certo de errado, que me dizes tu?
Deixamos fugir?
Quero gritar-te que deixes esta pergunta ficar, que a deixes acompanhar-me de perto, dar-me a mão e dizer-me bom dia ao acordar. Que a faças ficar e gostes do que ela faz quando estás. Quero que queiras estar, e não quero dizer-te que quero.
E se...se não houver mais ninguém para nós, como podemos nós descobrir antes que o tempo acabe? E se...se eu correr, será que me fazes tropeçar? Se eu andar, e se eu andar, vais fazer-me parar?
E se...se estamos destinados a ser? E se não pudermos ser mais nada?
E se?, e o meu sorriso mais carinhoso nasce, e apetece-me chamar-te nomes queridos só para te ouvir suspirar, e olhar para mim como se ainda me percebesses. (bem, demasiado bem.)




Loveyou.Loveme?

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010



We are all broken.
 But everything will be okay.
I promise.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Rapidinha.


 "Tenho a força de mil homens para o que há-de vir."

Pois, é a única coisa que me sai hoje. E eu bem sei que raramente falo num registo tão aberto e pessoal. Mas que é que se há-de fazer? 
Então passei por aqui só para dizer que o meu blog não está abandonado. Está apenas num lugar mais abaixo na lista infindável de coisas para fazer (nos lugares que em tempo já correspondem ás férias do Natal). Isto porque o meu futuro não espera e eu prefiro andar ao lado dele agora do que ter que correr atrás dele mais tarde. (que é o mesmo que dizer que a escola anda a dar mais trabalho do que aquele a que estou habituada. [e a que o meu corpo está habituado também])
Entre testes e trabalhos, e festas de Natal, teatros, poemas, catequeses, ainda tenho tido tempo para tirar algumas fotografias (que começam a subir de nível!), e fazer brilhar alguns olhinhos. Estou realmente satisfeita com os progressos que tenho feito e as ideias que me têm surgido. Para além disso a minha veia de inspiração voltou (Graças a Deus! Esta de quando em vez tira férias e nem avisa! É preciso ter pachorra...), e os meus olhos começam a estar mais despertos para situações críticas. (assustador e interessante)
E lá se vai crescendo um bocadito mais aqui, e um bocadito mais ali. Principalmente com situações difíceis.
Tenho reparado que em silêncio as pessoas deparam-se com muitas mais complicações do que aquelas que automaticamente achamos que poderão ter. E tenho ainda concluído, que poucas sabem como as resolver, e poucas pedem uma mão, e das que pedem, poucas recebem essa mão. Incrível hum.
 E (por falar em ajuda) depois no Natal há sempre uma série de campanhas na televisão "ah e tal, está na hora de ajudar e coiso...". Uma palavra: ahahah! Hora de ajudar é todo o ano, não é só no Natal.
Sim, isto porque estamos a chegar ao Natal e eu já tenho os nervos em franja. Raios partam esta hipocrisia !
E entretanto afastei-me completamente (não fosse o habitual...) do que era suposto. Pois.
"Tenho a força de mil homens para o que há-de vir.", sobre esta só digo uma coisa (porque há narizes muito compridos hoje em dia...), o amanhã ninguém o viu!!
E depois desta espécie de conversa (anotem espécie!), resta-me despedir-me e garantir-vos que não vou demorar muito a voltar! Por enquanto, deixo uma parte do que me tem ocupado os dias.
Sayonnara :D

ps- É super estranho falar desta forma, sabiam? 


YumeYume original's presents:


9 de Dezembro de 2010  


Algures em Outubro (I guess) 


Algures em Outubro (I guess)



sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

What will you protect?

Não chores pequeno grande. Não chores se o mundo hoje se esqueceu de ti. Ele é grande demais para seu próprio bem, e perde-se em si antes de encontrar os outros. O mundo é egoísta, mas eu juro que vou estar aqui ainda que não me vejas.
Tu és maior que o teu tamanho, mas sendo um gigante atinges tamanhos tão pequenos que me apetece colocar-te nas minhas mãos e fechá-las bem, como se faz aos passarinhos. Não para que não fujas, mas para que nada te toque e te fira a pele, mais do que ela já está ferida.
Eu sei que o caminho parece longo de mais, e ainda que tenha todo este palavreado baseado num sentimento de carinho que não me cabe no peito, sei também que tu não vais baixar cabeça. Tu nunca baixas cabeça.
Eu só te queria garantir que se chorares vais ter alguém que vê as tuas lágrimas ainda antes que elas te escorram pela face, e se temeres, vais ter alguém que teme contigo, e por ti. E se quiseres parar um momento, há sempre alguém que vai esperar, ou fazer com que esperem por ti.
Nos textos todos que escrevi sobre ti e a tua falta, nunca me lembrei que tu também deves ter buraquinhos no peito, e que quando faz trovoada eles devem parecer ainda mais frios e húmidos.
Nunca me lembrei que talvez precisasses de uma mão sólida para agarrar quando as tuas pernas não conseguem ter a força necessária para se levantarem.
 Pequeno grande, para mim não passas de ti mesmo. Podes não ser super herói nenhum, mas só com a tua vontade poderias mudar o mundo. Poderias fazê-lo girar no sentido contrário.
Então não chores esta noite, porque amanhã há outro dia para fazer as coisas certas. Não chores pela escuridão, porque só deixas os teus olhos verem o que existe fora de ti. Tu és especial, porque sim.
Não chores esta noite, porque ainda que o mundo não se lembre de ti, eu vou lembrar-me.






      I will protect you. (as long as I can)


(Para uma pessoa especial, uma presença ausente. Os corações podem partir-se, as linhas dividir-se, mas o sentimento que é real, ou aquilo que fica dele, de alguma forma, torna-nos alguma coisa, mais que nada.)