segunda-feira, 11 de maio de 2009

Começo a precisar de ti...



Quando acordo, nem sei, estás em mim.

Se adormeço, não posso explicar, estou em ti.

E se é difícil de acreditar

Muito mais o é esperar.


Eu sei que digo que estou bem

Na verdade talvez esteja...

Mas por vezes aquela saudade vem

Aquela distância ameaça

E vai-se a certeza.


Oiço todas as múscicas vezes seguidas

Aproveito cada palavras delas,

Melhores são as tuas palavras consentidas´

Pelas minhas esperanças acomodadas.


Nada perguntam.

E eu de nada posso saber.

Ignoro cada vez que acho que nos perdemos

E continuo lá para te ouvir

Para te compreender.


Não é duro, nem sequer complicado.

És simples para mim

Mas ainda tens tanto guardado

Que o tempo se esgota mesmo antes do fim.


Promessas são cruéis, prometem-te, no futuro.

Mas entre ele e o presente

Existe aquele muro...

Separa-me do que cativa realmente

E eu canso-me do mundo.


Penso tanta coisa errada.

Ou estou certa demais...

Sem partida, nem chegada

Continuo na ânsia dos nossos dias especiais...


Sei que esperas do meu lado

Ou o tempo mantêm-te afastado...

ambos sabemos que não há mais que o sentimento

Algo puro (?) sem fundamento.


Então a cada hora que passa

Quando num movimento me lembro de ti...

Quando me pergunto se estás a pensar em mim

É aí que me apercebo que começo a precisar.


Das tuas palavras

Da tua escassa voz

E do bem que desenrolas em mim...


Se tiver de ser, que seja assim.

Fica só sabendo que não sei se vais gostar

de saber o que me fizeste sentir...

Agora eu preciso de ti.




Sem comentários:

Enviar um comentário