sábado, 21 de fevereiro de 2009

Abrigo (Poema realizado para actividade da Catequese)



Abrigo…

Pego na sua mão…
Subo para o seu colo…
Enche-me de paz o coração,
E lá eu vou adormecer.

Quando não me sei encontrar,
Quando não me consigo ver…
Vós entendeis o meu chamar
E nunca me deixais temer…

Quão grande amor,
Sem loucura nem pecado…
Uma pureza com imenso valor
Impossível de ser igualado.

Guiai-me pela vida,
Senhor, pega-me pela mão
Aquece-me a alma…
Mostra-me a felicidade prometida!
Ajudai-me a conceder perdão…

Senhor, abri-me o olhar,
Para que te possa encontrar
Entre as rudezas de um mundo
Que não se sabe gerar,
Que não sabe amar.

Fazei-me sentir
O Seu calor, perto do peito
Numa ânsia de verdade, sorrir,
Esquecer o preconceito.

Ensinai-me o conceito
De justiça, de caridade,
Deixai-me sonhar, com deleito
Mas me não deixe ignorar a realidade.

Fazei parte de mim, Senhor
Calai o meu choro interior…
Entrai em mim,
Deixai-me ir para além do fim.

Nada de tão belo, ou seguro
Como o seu regaço…
Nada de tão casto,
Como a sua compreensão para com o fracasso.


Ensinai-me então, Senhor
O que é ser para além do que sou…
O que é amar como Deus amou…
Não julgar como Deus jamais julgou…
O que é ser humano,
Com os erros e as virtudes,
Com a doença ou a saúde.
Permiti-me perceber
Os demais que não sabem sofrer,
E ajudá-los a compreender
Que perto de Deus
O seu abrigo é claro como a luz do amanhecer…

2 comentários:

  1. « Perto de Deus
    O seu abrigo é claro como a luz do amanhecer…»


    será? :'x
    é bom acreditar que sim *

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